Esse avanço vai mudar como você vê (e faz) cirurgia.
- Tradevet VetNews
- 16 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 24 de jul.

Transformar um exame de imagem em um modelo físico palpável soa quase futurista, mas já é realidade na prática veterinária. No estudo publicado na Ciência Rural (SciELO Brasil), tomografias computadorizadas de um filhote de buldogue francês foram convertidas em um biomodelo 3D exato de sua malformação craniana.
Com esse modelo em mãos, o cirurgião pôde medir cada dimensão, treinar cortes ósteos e até simular a cirurgia antes de entrar na sala de operação.

Por que isso é tão legal?
Visualização tátil e espacial: Diferentemente de imagens em duas dimensões, o modelo 3D permite “sentir” a forma e entender nuances anatômicas imperceptíveis na tela.

Tomada de decisão mais assertiva: A equipe optou pelo tratamento conservador ao constatar, no modelo, que a correção cirúrgica apresentaria risco elevado e prognóstico ruim, poupando o filhote de um procedimento invasivo sem garantia de sucesso.

Redução de tempo e custos: Ensaiar a cirurgia antes do ato operatório diminui a duração do procedimento real e minimiza intercorrências, otimizando recursos e aumentando a segurança.
Impacto na medicina veterinária
A impressão 3D vem democratizando o acesso a um planejamento cirúrgico de altíssima precisão, antes restrito a grandes centros. Clínicas de médio porte já podem adotar softwares livres (como o InVesalius) e impressoras de baixo custo para elevar o nível de atendimento.

Modelo 3d de um equino no programa InVersalius3
Por que vale a pena ficar de olho?
Melhor experiência para tutores: ao mostrar o modelo em 3D, o veterinário oferece transparência e fortalece a confiança.
Nova era da personalização: cada paciente ganha um “protótipo” exclusivo, abrindo espaço para cirurgias minimamente invasivas e planejamentos superdetalhados.
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